sábado, 22 de novembro de 2008

Metáforas da salvação

Lição 9
22 a 29 de novembro

Metáforas da salvação
Lição 942008

Sábado à tarde
Ano Bíblico: 1Co 5–7

Verso para Memorizar: “Deus ofereceu Cristo como sacrifício para que, pela Sua morte na cruz, Cristo Se tornasse o meio de as pessoas receberem o perdão dos seus pecados, pela fé nEle” (Romanos 3:25, NTLH).
Leituras da semana: Rm 2:1-29; 3:19-26; 2Co 5:18-21; 1Jo 4:7-11
Pensamento-chave: Resumir algumas das figuras que o Novo Testamento usa para interpretar a morte de Cristo.
Nenhuma imagem ou idéia, sozinha, é suficientemente grande para expressar todo o significado da morte de Cristo. Alguns argumentam que a morte de Cristo foi um resgate pago para nos libertar dos poderes do mal; outros afirmam que foi uma revelação sublime do amor de Deus, e que nos transforma. Alguns dizem que foi um sacrifício expiatório e que remove o pecado como uma barreira entre nós e Deus; alguns insistem que foi um ato de reconciliação, e outros, ainda, que foi uma declaração de absolvição. A verdade é que a morte de Cristo é tudo isso e muito mais. Não é possível trazer o pleno significado da morte de Cristo sob um conceito abrangente, embora algumas imagens sejam centrais, como a substituição sacrifical. Nesta semana, vamos estudar algumas das imagens-chave utilizadas para expressar o dom maravilhoso que recebemos pela morte de Jesus na cruz.

Domingo
Ano Bíblico: 1Co 8–10
Redenção

1. Como você entende o conceito de “redenção”? Mc 10:45; Gl 3:13; Ef 1:7; 1Pe 1:18, 19
Redenção é a libertação de uma dívida ou da escravidão pelo pagamento de um resgate, e é uma imagem usada no Novo Testamento para interpretar a morte de Cristo. Nesta idéia, o mundo todo se tornou prisioneiro do pecado, e a lei era o carcereiro (Gl 3:22, 23). Como escravos do pecado, os seres humanos estavam destinados à morte eterna (Rm 6:6, 23). A dívida só poderia ser paga pela renúncia à própria vida. Então, Cristo veio e pagou o preço da nossa redenção, tornando disponível a vida a todos os que cressem nEle. Esses indivíduos eram “escravos do pecado”, mas agora “libertados do pecado, ...” se tornaram “servos da justiça” (Rm 6:17, 18).
Cristo também nos redimiu da “maldição da lei” (Gl 3:13, NIV). A maldição da lei é a reivindicação feita contra a vida dos que a violaram (v. 10). A lei, em si, não pode nos salvar de sua sentença de morte, porque não pode nos devolver a vida (v. 21); ela simplesmente fornece a base legal para a morte do culpado. A solução de Deus foi revelada quando Ele “enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4:4, 5).
Cristo também “a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras” (Tt 2:14). Então, redenção inclui o processo de santificação, a purificação de nossa vida. Isso pressupõe que, na cruz, Cristo pagou nossa dívida, nos concedeu perdão dos pecados (Ef 1:7) e nos deu o dom da justificação (Rm 3:24). Em outras palavras, livres da condenação do pecado, pelo dom que Cristo nos comprou (o perdão de nossos pecados), fomos justificados pela fé em Cristo.
Deus não poderia ignorar o pecado, fingindo que ele nunca existiu. Ele satisfez Suas próprias demandas morais pagando Ele mesmo o resgate. Ele comprou de volta o direito de existência da raça humana e todo o planeta. Quer reconheçamos isso, quer não, todos nós pertencemos a Deus.
Leia 1 Coríntios 6:20. Pelo sangue de Cristo, que efeito nossa redenção deve ter sobre nossa vida diária? Qual é o valor de um presente se a pessoa a quem é oferecido nunca o aceitar?

Segunda
Ano Bíblico: 1Co 11–13
Reconciliação
2. O que é reconciliação? 2 Co 5:18-21
Reconciliação é a restauração de relações pacíficas entre pessoas ou grupos que eram inimigos. Normalmente, é necessário um mediador ou negociador. Essa prática foi usada por Paulo para explicar a cruz.
Primeiro, Deus tomou a iniciativa de reconciliar os pecadores a Si mesmo; em outras palavras, apesar de nosso pecado, Deus ainda nos amou.
Segundo, Deus usou um Mediador por quem a reconciliação se tornou possível. Ele “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2Co 5:18); Ele “estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (v. 19). Essa declaração sugere uma distância intransponível entre Deus e os seres humanos, exigindo um Mediador.
Terceiro, o objeto da reconciliação é definido como “nós” e o “mundo”. Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (v. 18). O verbo está no passado, indicando que a ação está completa. Significa que os crentes desfrutam os benefícios e a plenitude da reconciliação agora mesmo. Com relação ao mundo, lemos que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (v. 19). O contexto indica que a reconciliação do mundo ainda está em curso; não é, como com os crentes, um evento completo.
Quarto, a reconciliação como um processo é formada por duas ações divinas. Uma é o ato divino de reconciliação na cruz, definida como “não imputando aos homens as suas transgressões” (v. 19). O pecado era a barreira que tornava impossível para Deus reconciliar os seres humanos consigo mesmo. Conseqüentemente, por natureza, éramos objetos de Sua ira. Mas Ele decidiu permitir que Seu amor fluísse livremente em direção a nós, removendo a barreira do pecado. Sob a perspectiva divina, reconciliação é a remoção dessa barreira. O outro aspecto da reconciliação é o ministério de reconciliação (v. 18), a proclamação da mensagem de reconciliação (v. 19) confiada a nós. “Somos embaixadores de Cristo” (v. 20) e, como tal, é o próprio Deus que está “fazendo Seu apelo por nosso intermédio. ... Reconciliem-se com Deus” (v. 20, NVI). É por esse ministério que a reconciliação alcança seu ideal, que é o fim da hostilidade humana contra Deus.
Existe alguém com quem você precisa ser reconciliado? Neste caso, como a compreensão da reconciliação feita por Jesus em seu favor o ajuda a se reconciliar com outros?

Terça
Ano Bíblico: 1Co 14–16
Justificação
Fundamentalmente, justificação é um termo legal que se refere à absolvição de alguém que foi acusado de um crime mas foi considerado inocente em um tribunal. Esse conceito também foi usado no Novo Testamento para descrever o significado da cruz.
3. Por que Paulo contrasta a justificação pela fé com a obediência à lei, e como isso nos ajuda a entender a justificação? Rm 3:19-24
Alguns pontos podem ser notados nestes versos: Primeiro, o linguajar jurídico significa que os seres humanos foram acusados de um crime. Neste caso em particular, mediante a acusação, os seres humanos foram encontrados culpados; quer dizer, estão todos sob a condenação da lei (Romanos 2).
Segundo, Deus forneceu aos seres humanos uma saída da dificuldade. “Agora”, com a vinda de Cristo, “se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei”, isto é, não determinada pela nossa obediência à lei (Rm 3:21, NVI). Paulo explica que essa “justiça de Deus [vem] mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22, NVI). Justiça, aqui, se refere não simplesmente à declaração divina de absolvição mas, particularmente, nossa participação pela fé na ação salvífica de Deus em Cristo.
Terceiro, essa justificação é dirigida tanto aos judeus como aos gentios (v. 22, 29). Deus não faz distinção de pessoas: Todos são pecadores, e todos são justificados “gratuitamente, por Sua graça” (v. 24). Conseqüentemente, a solução para a dificuldade humana é a justificação que vem pela fé a todos os que crêem. Esse dom de salvação é acompanhado da recepção do Espírito que nos habilita a andar em novidade de vida (Gl 3:2, 3; Rm 6:4).
Quarto, a decisão de Deus é justificável pela obra redentiva de Cristo. Aqui, temos a combinação de duas imagens, redenção e justificação, que descrevem e fornecem a base legal para a decisão de Deus de justificar aqueles que aceitam a justiça de Cristo (Rm 4:3-6). Deus pode fazer o inimaginável porque Cristo tomou sobre Si o nosso pecado e morreu em nosso lugar (2Co 5:21).
Leia novamente Romanos 3:19-24. Aplique essa mensagem a você mesmo. O que você encontra nesse texto que o ajuda a perceber como pode estar bem com Deus?

Quarta
Ano Bíblico: 2Co 1–4
Sacrifício expiatório
4. O que o sacrifício de Cristo fez por nós? Rm 3:25, 26
O uso específico da palavra propiciação para designar a morte de Cristo não é simbólico ou metafórico, mas expressa a realidade do que aconteceu; Cristo Se sacrificou por nós. Os sacrifícios do Antigo Testamento eram meras representações desse sacrifício verdadeiro e genuíno, que se situa no cerne do que Deus fez por nós.
Primeiro, esse sacrifício foi fornecido pelo próprio Deus para restabelecer nossa relação com Ele (Rm 3:25). O que não podíamos fazer, Deus fez por nós na pessoa de Seu Filho. Segundo, esse foi um ato de substituição. Cristo é descrito como sendo sem pecado, sem qualquer defeito; mas foi oferecido como oferta de pecado (Rm 8:3; 2Co 5:21). Ele levou nossos pecados na cruz e morreu por nós e em nosso lugar (1Pe 2:21-24). Levando nosso pecado sobre Si, Ele nos purificou e nos devolveu à unidade com Deus.
Terceiro, o sacrifício de Cristo é propiciatório no sentido de que nos libertou da ira de Deus. Em Romanos, Paulo introduz o sacrifício de Cristo depois de demonstrar que o mundo estava sob o pecado e legalmente sob a condenação de Deus (Rm 1–3). A ira de Deus já estava se fazendo apresentar contra as injustiças e perversões humanas (Rm 1:18). Pelo sacrifício de Cristo, somos libertados dessa ira, e o amor de Deus nos alcança em salvação. Propiciação não significa que Cristo persuadiu o Pai a nos amar; significa que o sacrifício de Cristo tornou possível que o amor de Deus nos alcançasse. Cristo experimentou a ira de Deus contra o pecado para que não tivéssemos que experimentá-la nós mesmos. Conseqüentemente, a cruz não é apenas o lugar em que o amor de Deus se revela, mas também o lugar em que Sua ira contra o pecado se manifestou.
Quarto, o sacrifício de Cristo expressa, isto é, põe em prática e fornece a fundamentação legal para a vontade de Deus de nos salvar. Nossa redenção e reconciliação não teria sido possível sem o sangue sacrifical de Cristo (At 20:28; Cl 1:20; Ap 5:9). É por causa de Sua morte na cruz como a vítima sacrifical, única e sem igual, que Deus pode justificar aqueles que crêem (Rm 5:9). Ao condenar o pecado em Cristo, Deus demonstrou que é justo quando justifica aqueles que nEle crêem (Rm 3:26).

Quinta
Ano Bíblico: 2Co 5–7
Demonstração do amor de Deus
O instrumento que configurou o plano de salvação e o pôs em ação foi o amor divino, a própria essência de Deus (1Jo 4:8). Cada aspecto da obra redentora de Deus está engastado na matriz divina do amor. Deus enviou Seu Filho para morrer por nós porque amava o mundo (Jo 3:16). O Filho veio a este mundo para dar a vida por nós porque ama tanto o Pai (Jo 14:31) como a nós (Jo 13:1). Os que pela fé são unidos a Cristo amam a Deus (Tg 2:5), a Jesus (Jo 14:21), e uns aos outros (1Jo 3:11). De fato, a vida de obediência aos mandamentos de Deus é nossa expressão de amor a Cristo pelo que Ele fez por nós (1Jo 5:3). Toda a vida e a morte de Cristo foram uma exibição magnífica do caráter de Deus, a revelação mais sublime de amor.
5. Qual deve ser nossa reação à exibição do amor de Deus na morte de Cristo? 1Jo 4:7-11
O significado do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, é compreendido mais completamente quando o colocamos no contexto do conflito cósmico. As acusações de Satanás contra Deus lançaram dúvidas na mente dos seres celestiais quanto à natureza de Deus. Era Deus realmente um Deus amoroso, pronto a sacrificar-Se, como afirmava ser, ou Sua verdadeira natureza era egoísta, escondida sob a aparência de abnegação? A cruz de Cristo dissipou, para sempre, todas as dúvidas quanto ao caráter de Deus. Que o Criador, de boa-vontade, tenha decidido Se tornar humano e sofrer e morrer em uma cruz a fim de salvar uma raça que não merecia, revelou que o amor de Deus estava além da plena compreensão das inteligências celestiais. A natureza abnegada do sacrifício insondável é demonstrada corretamente no fato de que aquilo que Deus fez em Cristo foi feito para benefício de outros, não para Seu próprio benefício ou proveito pessoal.

Sexta
Ano Bíblico: 2Co 8–10
Estudo adicional
Reconciliação: “Reconciliação quer dizer que se removeu toda barreira entre a pessoa e Deus, e que o pecador reconhece o que significa o amor perdoador de Deus. Por motivo do sacrifício feito por Cristo pelos homens caídos, Deus pode com justiça perdoar o transgressor que aceite os méritos de Cristo. Cristo foi o conduto pelo qual a misericórdia, amor e justiça puderam fluir, do coração de Deus para o coração do pecador” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 396).
Ira de Deus: “Cristo deveria tomar sobre Si a ira de Deus que, por justiça, devia cair sobre o homem. Ele se tornou um refúgio para o homem, e embora este seja realmente um criminoso, merecedor da ira de Deus, pela fé em Cristo, ele pode correr para o refúgio fornecido e sentir-se seguro. Em meio à morte, haveria vida, se o homem escolhesse aceitá-la.” (Ellen G. White, Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.)
Perguntas para consideração
1. Das diferentes imagens mencionadas nesta semana, com quais você pode se relacionar melhor? Por quê? Mencione em classe as diferentes imagens e diga quais foram as razões de sua escolha.
2. Pense nesta idéia de reconciliação. Que relatos humanos de reconciliação podem nos ajudar a entender melhor essa metáfora da salvação?
3. Como a cruz é a maior manifestação e expressão do amor de Deus? Que conforto podemos tirar da cruz sobre a natureza de Deus, ajudando-nos a permanecer fiéis em tempos difíceis?
4. A ira de Deus contra o pecado não podia ser simplesmente desligada; o que isso deve nos dizer sobre a natureza do pecado? Em outras palavras, por que Deus não esqueceu simplesmente o pecado em vez de ter que derramar Sua ira contra ele?
Resumo: A Bíblia emprega diferentes imagens para nos ajudar a entender a morte de Cristo. A redenção indica que Sua morte nos liberta do poder do pecado. Sua morte restabelece uma relação pacífica com Deus; ela nos reconcilia, vencendo a rebelião. Pela morte de Cristo, somos declarados inocentes perante o tribunal celestial porque Ele morreu em nosso lugar como um substituto. Sua morte na cruz é o lugar em que Deus exclama e nos diz: “Veja, é assim que amo você!”
Respostas sugestivas
Pergunta 1: Resgate pago pela liberdade de algum cativo.
Pergunta 2: Restabelecimento de relações entre pessoas.
Pergunta 3: Para mostrar que a justificação provém unicamente pela graça mediante a fé.
Pergunta 4: Dando Sua vida pela nossa vida, Seu sangue pela nossa justificação.
Pergunta 5: Amar-nos mutuamente, refletindo assim o amor de Deus.

Watch the Lamb - Ray Boltz

One Drop of Blood - Ray Boltz

I Pledge Allegiance to the Lamb

Terra seca

Lula encontra papa Bento XVI no Vaticano


País assinou acordo com o Vaticano que mantém o ensino religioso facultativo nas escolas públicas

Divulgação
Acompanhado de Marisa Letícia, Lula encontra o papa Bento 16 na biblioteca do Vaticano
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou o papa Bento XVI nesta quinta-feira, 13, durante sua visita ao Vaticano. No encontro, o papa agradeceu o presidente brasileiro o acordo que seria firmado momentos depois, que mantém o ensino religioso facultativo nas escolas públicas do ensino fundamental. Este foi a primeira audiência oficial concedida pelo papa ao presidente; os dois se encontraram na biblioteca do Vaticano.  
A Santa Sé pressionava o governo desde 2000, durante o pontificado de João Paulo II, a fechar um acordo que ratificava a garantia do ensino católico. Temendo polêmicas, o Itamaraty costurou um texto que estende essa garantia a outros credos. Por considerar uma intromissão em assuntos do Estado, o governo não aceitou artigo que dava garantias, ainda, ao cumprimento de feriados religiosos, como Natal e Nossa Senhora Aparecida.

O acordo, que terá 20 artigos, é praticamente uma cópia do parágrafo 210 da Constituição e do artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que estabelecem o direito individual dos alunos em ter disciplina facultativa de ensino religioso no horário normal das aulas, segundo informação de Vera Machado, embaixadora do Brasil junto à Santa Sé.

Segundo uma nota do Vaticano, o acordo - formado por um preâmbulo e 20 artigos - regulamenta vários âmbitos, entre eles o status jurídico da Igreja Católica no Brasil, o reconhecimento dos títulos de estudo e do ensino religioso nas escolas públicas e as deliberações das sentenças eclesiásticas no âmbito matrimonial e do regime fiscal.

Para o Vaticano, que não deu mais detalhes sobre este convênio, a assinatura do mesmo "consolida os tradicionais vínculos de amizade e de colaboração existentes entre as duas partes".

Segundo o núncio apostólico no Brasil, Lorenzo Baldisseri, afirmou à "Rádio Vaticana", o acordo defende "a personalidade jurídica da Igreja para o pleno desenvolvimento de sua missão apostólica e pastoral".

Baldisseri explicou que, com este acordo, "os sacerdotes e os colaboradores pastorais poderão ter a liberdade de colaborar com estruturas de saúde, penitenciárias e escolásticas".

Sobre a educação religiosa, o núncio destacou que o estatuto fala não só da religião católica, mas também das outras confissões.

"Com isso, se quer garantir a toda a sociedade brasileira - seja qual for sua cultura, suas crenças ou seu credo - um ensino religioso nas estruturas públicas. Abrimos assim a porta não só aos católicos, mas também às outras de religiões", acrescentou Baldisseri.

A assinatura do estatuto aconteceu no Palácio Apostólico, pouco depois da reunião entre Bento XVI e Lula.

Ao protocolar a assinatura, estavam presentes Lula, o secretário de Estado Vaticano, Tarcisio Bertone; e os ministros de Exteriores brasileiro, Celso Amorim, e o da Santa Sé, Dominique Mamberti, além e do cardeal brasileiro Claudio Humes, prefeito da Congregação para o Clero.

Embora o papa não estivesse presente durante o ato, durante a audiência com Lula, Bento XVI expressou seu agradecimento ao presidente brasileiro pelo acordo que seria assinado pouco depois.

No ato, Amorim lembrou que, apesar da grande presença da Igreja Católica no Brasil, "sempre se respeitou a separação entre Igreja e Estado" e que "não existia um acordo bilateral que regulamentasse os direitos e deveres das relações" entre eles.

O chanceler brasileiro destacou que seu país sempre reconheceu a liberdade das atividades eclesiásticas e avaliou positivamente a importante tarefa dos sacerdotes que trabalham no Brasil "dando apoio espiritual e colaborando em obras sociais".

Mamberti pediu que este acordo não seja considerado um "privilégio", pois "não é um privilégio reconhecer uma realidade tão relevante como a Igreja Católica".

Além disso, expressou seu desejo de que este texto "favoreça a missão da Igreja" no Brasil.

Crise financeira fecha supermercados aos domingos


sáb, nov 15, 2008
Deu no jornal Gazeta Online: “A crise financeira mundial levou o comércio de alimentos a baixar as portas aos domingos. O fechamento dos supermercados aos domingos pode até parecer polêmica, mas grande parte dos consumidores acredita que não terá o cotidiano afetado caso a medida seja posta em prática. A redução de custos é a principal explicação para manter os estabelecimentos fechados, destaca o superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Héli Schneider. ‘O reflexo da crise vai bater às nossas portas em 2009 e, por uma questão de responsabilidade, temos que diminuir custos. Aproveitamos, então, a assinatura do documento para tomar essa decisão. O acordo é por um período e teve aprovação de 99% dos empresários. Em 2009, quando tivermos a próxima convenção voltaremos a discutir o assunto’, ressalta.”
Nota: Esse é mais um argumento forte que prepara o caminho para a imposição do domingo como dia de descanso. Diminuir custos e salvar o planeta do aquecimento global serão - e já estão sendo - as palavras de ordem daqui para frente. Como a maioria das pessoas e 99% dos empresários acredita que isso não lhes afetará o cotidiano, as minorias é que terão que se adequar aos novos tempos.[MB]